Plêiades, também designadas por M45, popularmente conhecidas como as Sete Irmãs ou o Sete-Estrelo, são um aglomerado (ou enxame) estelar aberto pertencente à constelação do Touro. As estrelas mais brilhantes deste enxame de estrelas são visíveis à vista desarmada, pelo que as Plêiades são conhecidas desde a antiguidade.
As Plêiades constituem um dos aglomerados estelares mais brilhantes visto da Terra, e também um dos mais próximos de nós. O número de estrelas das Plêiades que são visíveis à vista desarmada depende muito das condições de visibilidade. Com relativa facilidade podemos ver 6 estrelas, se as condições atmosféricas forem muito boas podemos ver 9 estrelas ou até mais. As 9 estrelas mais brilhantes são: Alcyone, Atlas, Electra, Maia, Merope, Taygeta, Pleione, Celaeno e Asterope. Se utilizarmos uns binóculos ou um telescópio poderemos ver muitas mais estrelas. Estima-se que este enxame estelar esteja a cerca de 400 anos-luz de nós, e tenha mais de 3.000 estrelas, tendo como diâmetro cerca de 13 anos-luz.
Pensa-se que este enxame estelar tenha cerca de 100 milhões de anos de existência, e que daqui a cerca de 250 milhões de anos as estrelas que o constituem devem ser separadas devido a interações gravitacionais com a sua vizinhança e também devido a este ser um aglomerado de baixa densidade.
Este aglomerado aberto é dominado por estrelas azuis quentes, existindo também estrelas anãs. Com recurso à fotografia, este aglomerado revela a existência de nebulosas de reflexão em torno de algumas de suas estrelas. Durante algum tempo pensou-se que essas nebulosas eram poeiras que ficaram da formação das estrelas do enxame estelar. Atualmente pensa-se que a poeira dessas nebulosas não tem relação a formação destas estrelas, mas são nebulosas existentes no meio interestelar num local onde agora as Plêiades estão a passar.