Grande Mancha Vermelha de Júpiter

Grande Mancha Vermelha de JúpiterA Grande Mancha Vermelha é uma das características mais marcantes do planeta Júpiter. Trata-se de uma enorme tempestade existente na atmosfera deste planeta. Aliás, trata-se mesmo da maior tempestade conhecida do nosso Sistema Solar.

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter localiza-se na latitude 22º S deste planeta. Possui cerca de 16.350 km de diâmetro, o que corresponde a aproximadamente 1,3 vezes o diâmetro do nosso planeta Terra. Com o passar do tempo, observou-se que esta tempestade na atmosfera do planeta Júpiter tem vindo a diminuir significativamente de tamanho.

A Grande Mancha Vermelha só é visível com recurso ao telescópio, por isso a descoberta da mesma foi realizada algumas décadas depois da invenção deste instrumento de observação.  O primeiro a observar esta particularidade do planeta Júpiter terá sido Robert Hooke em 1664, ou então Cassini em 1665. Desde esse tempo, o nosso conhecimento sobre a Grande Mancha Vermelha aumentou bastante, muito graças ao envio de sondas espaciais ao planeta Júpiter que nos permitiu observar a mancha de muito mais perto.

Esta tempestade em Júpiter é complexa. Possui uma rotação no sentido anti-horário demorando cerca de 6 dias terrestres (ou aproximadamente 14 dias jovianos) a completar uma volta sobre si própria. As nuvens desta tempestade atingem uma altura de alguns quilómetros acima das nuvens que a rodeiam.

Ainda não sabemos ao certo o que causa a coloração avermelhada desta tempestade. Existem várias hipóteses, ainda não confirmadas, como é o caso da hipótese de ser causada por moléculas orgânicas complexas, ou por fósforo vermelho, ou então por um composto de enxofre.

Dado que a Grande Mancha Vermelha tem sofrido alterações significativas ao longo do tempo, ainda não nos é possível de saber como estará esta tempestade no futuro.

Imagem da Grande Mancha Vermelha obtida pela sonda espacial Cassini.

Imagem composta onde o planeta Terra é colocado no lugar da Grande Mancha Vermelha para efeitos de comparação. Crédito: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Christopher Go

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