Sedna, oficialmente designado por 90377 Sedna, é um dos objetos do Sistema Solar mais longínquos, de entre todos os objetos do Sistema Solar que conhecemos atualmente. Este interessante elemento do Sistema Solar poderá, num futuro próximo, vir a ser considerado como um planeta anão. Sedna é um objeto transneptuniano, nome que se dá aos objetos do Sistema Solar cujas órbitas ficam para lá da órbita do planeta Neptuno.
A descoberta de Sedna foi anunciada em 14 de Novembro de 2003, sendo na época designado provisoriamente de 2003 VB12. A descoberta foi realizada pela equipa de Mike Brown, Chadwick Trujillo e David Rabinowitz do Caltech (California Institute of Technology).
A órbita de Sedna é muito excêntrica. Quando Sedna está no periélio (ponto da órbita mais próximo do Sol), sua distância ao “astro rei” é de cerca de 76 UA. Quando está no afélio (ponto da órbita mais afastado do Sol) sua distância é de 937 UA.
De todos os objetos conhecidos do Sistema Solar, apenas 2012 VP113 tem um periélio mais afastado que o de Sedna. O periélio de 2012 VP113 é de 80 UA. Porém Sedna tem um afélio muito mais afastado que o de 2012 VP113, pois este último tem como afélio 446 UA (contra os 937 UA de Sedna).
Para além dos cometas de longo período, Sedna é um dos objetos conhecidos que mais se afasta do Sol. É classificado como um elemento do chamado Disco Disperso, sendo que também existe quem defenda que este objeto celeste pertence à região interior da Nuvem de Oort.
Dada a grande distância em que se encontra Sedna, estima-se que este corpo celeste demore cerca de 11.400 anos a completar uma volta ao redor do Sol. Já em termos de rotação, pensa-se que Sedna completa uma volta sobre si próprio em aproximadamente 10 horas.
Sedna deverá de ter cerca de 1.000 km de diâmetro, porém devido à sua distância não conhecemos com rigor a sua forma.
Sedna é um dos objetos mais vermelhos do Sistema Solar, quase tão vermelho como o planeta Marte. Sua composição química é uma mistura de gelo de água, metano, azoto e tolinas.