As Perseidas são uma das mais conhecidas chuvas de meteoros, ocorrendo anualmente entre meados do mês de Julho prolongando-se até por volta do dia 24 ou 25 de Agosto. O pico desta “chuva de estrelas” ocorre normalmente entre os dias 11 e 13 de Agosto.
De forma resumida podemos dizer que uma chuva de meteoros é aquilo que popularmente é conhecido por chuva de estrelas. Este fenómeno astronómico caracteriza-se pelo surgimento de um número significativo de meteoros que parecem surgir de um ponto específico no céu. Esse ponto é chamado de radiante. No caso das Perseidas esse radiante situa-se na constelação de Perseus, uma constelação do hemisfério celestial norte. Dada a localização do radiante, esta chuva de meteoros é essencialmente observável pelos habitantes do Hemisfério Norte.
Na origem da chuva de meteoros Perseidas, está o cometa Swift-Tuttle. Este cometa demora cerca de 133 anos a completar uma órbita ao redor do Sol. À medida que o Swift-Tuttle vai chegando mais perto do Sol, também vai deixando para trás pequenas partículas que se estendem ao longo de sua órbita numa espécie de nuvem. Quando o nosso planeta Terra passa por essa “nuvem de detritos”, dá-se a chuva de meteoros. Um meteoro é então o fenómeno luminoso no céu causado causado por um fragmento de matéria que entra na atmosfera.
A data em que podemos ver as Perseidas e a intensidade das mesmas varia de ano para ano. Como foi referido anteriormente, o pico das Perseidas ocorre geralmente entre os dias 11 e 13 de Agosto de cada ano. Em termos de intensidade no pico das Perseidas, em alguns anos podemos observar algumas dezenas de meteoros por hora, em outros anos podemos ver mais de 100 meteoros por hora.
A quantidade de meteoros que podemos observar durante uma chuva de meteoros, também depende de vários fatores, como é o caso das condições atmosféricas e da poluição luminosa. Um dos aspectos a ter em conta é que a presença da Lua no céu no momento de uma chuva de meteoros é prejudicial para a observação dessa mesma chuva de meteoros.