Tritão, o maior satélite natural do planeta Neptuno. Descoberto em 1846 pelo astrónomo inglês William Lassell, poucos dias após a descoberta do planeta Neptuno. Apesar de ter sido descoberto no séc XIX, só mais recentemente, com a chegada da sonda espacial Voyager 2 ao sistema de Neptuno, ficamos a conhecer mais pormenores à cerca desta lua de Neptuno.
Tritão tem um diâmetro de cerca de 2706 km e orbita a cerca de 354.800 km do planeta Neptuno. Sua órbita em volta de Neptuno é feita em sentido contrário ao da rotação do planeta. Tritão demora cerca de 5 dias e 21 horas a completar uma volta ao redor de Neptuno, o mesmo tempo que leva a completar uma rotação sobre si próprio, fazendo com que tenha sempre o mesmo lado voltado para o planeta Neptuno.
Dada a grande distância de Tritão em relação ao Sol, este é um dos corpos celestes mais frios do Sistema Solar, com cerca de -235 ºC.
Pensa-se que Tritão seja um objeto celeste da Cintura de Kuiper que foi capturado pela gravidade de Neptuno, tendo assim ficado como satélite (ou lua) de Neptuno, há muito tempo atrás.
Tritão tem algumas características semelhantes à do planeta-anão Plutão, que se situa na Cintura de Kuiper.
Em 1989 a sonda espacial Voyager 2 passou pela proximidade de Tritão e revelou uma superfície relativamente jovem, com muita diversidade de tipos de terreno porém com poucas crateras. A superfície é constituída principalmente por azoto gelado, entre outros elementos.
A atmosfera desta lua de Neptuno é muito rarefeita e constituída maioritariamente por azoto. A origem desta atmosfera está provavelmente nos géiseres, cuja existência foi detectada neste satélite de Neptuno. Esses géiseres também são provavelmente os responsáveis pela jovem superfície de Tritão.